segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Não procure outras pessoas...

... No espelho.
Boa tarde! Falarei um pouco de minha semana.
Estou me abrindo, um pouquinho, então não me julgue.

Era uma terça-feira e não havia muito a ser feito. Tive uma aula às oito da manhã, onde o meu professor corrigiu a prova anterior. Estimo uma nota seis. Enfim, enquanto que a outra aula era uma aula de dúvidas, daquelas de antes da prova, cuja professora chegou uma hora atrasada. Fiquei por demais puto e acabei por sair de lá após uns quarenta minutos.
Voltei para casa e não fiz mais nada, senão trabalhar em cima de certas harmonias.

No dia seguinte, fui às aulas, a começar pela aula de Prob I, cuja nota da prova anterior me foi dada. Sete ponto dois. Nada mal, sabe, dá pra começar bem um dia com essa nota. Logo que a professora fez a chamada, me retirei para estudar Demografia, cuja prova seria quinta. Decidi que era necessário matar a aula de Cálculo III. Após fatigantes vinte minutos, eu e um amigo percebemos que seria impossível continuar a estudar, pois ambos nos encontrávamos com mentes desgastadas e abarrotadas com o dia-a-dia incessante de nossas vidas. Ficou claro que matar mais uma aula, a próxima aula, seria por fins não muito nobres, então ficamos por ir à aula de Álgebra. Voltei para casa e tentei estudar, mas de nada adiantou, também. Refleti e ponderei a opção de não fazer a prova. Coube ao Destino, escolher por mim, no dia seguinte.

A fatídica quinta-feira. Cheguei às sete e meia na minha faculdade. Senti um certo desespero - esperado, claro, e contido, por mais estranho que pareça - e esperei a chegada de alguns amigos, para, enfim, estudarmos. A alternativa de não fazer a prova estava cada vez mais atraente, como que carregasse sinais de cor vermelho-anil misturados a um letreiro iluminado que dizia palavras de desmotivação. Eu suava frio e minha mente estava a cento e vinte. Após uma hora de estudos, me acalmei e me senti mais preparado para fazer a prova. Ao chegar a hora H, bem me senti preparado o suficiente para fazer valer a pena, tal alternativa de fazer a prova. Bem acredito ter tido um desempenho relativamente bom. Valeu a pena, sim. Mais tarde, troquei algumas sms com uma garota fascinante, mas deixarei isso para outra hora.

Sexta-feira. A correria do dia foi tremenda. Como anseava pelo final de semana. Eu mal tenho lembranças das aulas, ou do dia em si. Preparava o campo para a reunião de sábado, sem saber o que havia por vir. Conversei mais um pouco com essa guria. Encontrei um grande Irmão e passamos um bom pedaço de tarde juntos. Falamos dos desencontros amorosos, dos encontros amorosos, da vida, da filosofia, das reuniões. Estávamos preocupados. Continuamos preocupados. A vida anda confusa, acho...

Sábado. Acordei ao som de tiros, tiros distantes. Me assustaram um pouco, mas não a ponto de me tirar a calma. Não previ o caos que se instalaria na cidade, erro meu. Sequer houve reunião.
Eu estava pronto para sair à noite, mas não criei coragem para ir a algum lugar...

Domingo. Grande domingo. Havia acordado relativamente cedo e lá pelas dez e tanta, finalmente decidi sair e ir ao protesto do Flu, antes de ir ao jogo. Claro que meus pais não gostaram muito da idéia, até pelo simples fato de que os avisei que sairia exatos quinze minutos antes de sair. Enfim, fiquei de encontrar com alguns amigos lá, mas apenas um foi. Claro que aquela guria de quinta - lembra-se dela? - iria também ao protesto, ou assim eu pensava, e eu bem queria encontrá-la. De todo modo, o protesto foi interessante e tudo correu razoavelmente bem, ótimo, não?
No caminho de volta ao Largo do Machado, esta guria me ligou dizendo ter chegado no local onde houve o protesto, logo, tratei de apanhá-la lá. Comentei que ela era fascinante? Pois bem, demais. Ao conversar com ela, tentando conduzir a moça e sua mãe - é, esqueci de mencionar, ela levou a mãe -, acabei por me distrair e me perder, posteriormente retornando ao ponto de partida. Gafes à parte, as levei ao estádio, para comprarmos os ingressos e ver o jogo do nosso Flu. Encontramos meu amigo perdido nas bilheterias e de lá fomos a um bar, esperar o início do jogo, até que deu a hora de irmos.
Antes de descrever a angústia do jogo, deixe-me descrever a guria: era uma garota de pele morena, de olhos talhados, com sobrancelhas finas e longas. Lábios finos, bonitos, atraentes: mesmo sem saberem - ou não, nunca sei -, eles me chamavam, ainda que a insegurança e o bom-senso me dissessem para não ir, o que acabei fazendo. Um corpo cuja silhueta era por demais sedutora, de curvas bem dosadas. Carregava um cabelo longo, bonito. Era uma mulher atraente. Sabendo de nossas conversas, posso dizer que o meu fascínio por ela - embora fosse encorajado pelos dotes que mencionei - não era carnal. Longe disso. Eu tive uma atração imediata, que foi crescendo ao passo que a conheci melhor.
Enfim, voltemos ao jogo. O jogo, que jogo! O Sol cuspia em meu rosto, logo encharcado pelo sadismo do calor infernal. Sinceramente, prefiro não comentar o jogo, pois o mesmo deixou meus ânimos sem forças.
Voltei para casa, neste domingo, e pensei na vida. Talvez minha vida esteja para mudar, talvez eu tenha que mudar, sei lá. Pra ser sincero, está na hora de mudar...

Segunda. Hoje. Tive algumas aulas, mas mal as aproveitei, por conta do cansaço e de uma dor de cabeça extremamente forte. Voltei para casa, passando, antes num Templo Budista há algumas quadras de distância. Sentei. Pensei um pouco mais na vida e me pus a escrever...

Tenham um bom fim de dia.
Até mais!

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