segunda-feira, 12 de julho de 2010

Não desespere, quando a vida fere...

... Fere e nenhum mágico interferirá!
Boa noite.

Eu venho falado com você há algum tempinho, mas você ainda não sabe tanto de mim - talvez não faça tanta questão de saber - talvez queira me dar espaço e acreditar no desenrolar natural de um destino - talvez não dê a mínima pra mim, há tantas possibilidades. A verdade é que pouco sabe de mim, de verdade, e eu pouco sei dela, apesar da minha postura diferente de evitar o Deus-dará, essa entrega ao marasmo, o culto dos dados e das moedas. Você nem sabe dos meus planos de ir à Amazônia, meus planos de ir até Deus, meus planos de ir até você e não é que eu esconda, mas você não me pergunta, nunca me fala que queria que eu lhe conhecesse, lhe visitasse, lhe invadisse, aos poucos e em menos de cinco segundos, em menos de cinco segundos ter você por completo e você não liga.
Talvez você seja nova demais pra saber, mas um escritor é um bicho bizarro demais, um animal - como bem digo sempre - meio difícil de se domesticar: o típico animal que só aceita se domar por quem não tem interesse nenhum nisso, por isso permaneço livre como devo ser.
Logo, animalita, daremos vez aos nossos animais...

Fico por aqui, após esse devaneio que será utilizado em algum lugar - recomendo O Gato Por Dentro, de Burroughs.
Até logo e boa sorte.

2 comentários: